Goiânia: Dona de clínica destruiu HD com imagens após morte de paciente em procedimento estético, diz polícia

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A Polícia Civil de Goiás indiciou a dona de uma clínica estética em Goiânia por homicídio simples com dolo eventual e fraude processual qualificada. Segundo a investigação, após a morte da servidora pública Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro, de 44 anos, a empresária contratou um técnico em informática para destruir as imagens das câmeras de segurança que registravam o atendimento.

Danielle passou por um procedimento no rosto no dia 30 de dezembro de 2024 e faleceu no dia seguinte, após uma reação grave à aplicação de uma substância sem registro na Anvisa. A clínica não possuía estrutura para atender emergências médicas, conforme apontou a perícia.

A delegada Débora Melo revelou que, na noite de domingo, a empresária e seu marido pediram ao técnico para substituir o HD do sistema de segurança, impossibilitando a recuperação das imagens. O técnico, por desconhecer que estava destruindo provas, não foi indiciado.

Além disso, menos de uma semana após a prisão da empresária, a titularidade da clínica foi transferida para um terceiro, o que também pode configurar tentativa de fraude processual. A clínica foi interditada após a operação policial constatar irregularidades como medicamentos vencidos, anestésicos de uso hospitalar e falta de higiene adequada.

A dona da clínica segue presa preventivamente, e o caso segue sob investigação.

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