Coronavírus, influenza e adenovírus..
O médico que acompanhou o caso, Alexandre Naime Barbosa, chefe da infectologia da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) em Botucatu, conta que a paciente apresentou os primeiros sintomas após uma confraternização de fim de ano.
“Ela chegou com síndrome gripal, eu fiz o painel viral, vieram os três vírus. Monitorei ela para Covid por dez dias”, afirmou o professor ao R7.
Passado esse período sem complicações, ela foi liberada para retornar às atividades normais.
“Ela está ótima, é uma médica, triatleta, não desenvolveu sintomas graves, não teve hipóxia, nada. Ela não precisou usar oseltamivir porque não é grupo de risco. Mas veja que mesmo pessoa sem comorbidades e com histórico de atleta pode pegar três vírus ao mesmo tempo. Por isso é importante a gente manter as medidas de prevenção, que são o uso de máscara e evitar aglomeração”, afirmou.
O infectologista atribui o desfecho positivo da mulher à vacinação. “Ela tem vacina de influenza. Apesar de a vacina de influenza não pegar a cepa que está circulando, [H3N2 Darwin], pode ser que tenha algum efeito de proteção cruzada. E ela tem as três doses da vacina. A terceira dose dela foi em outubro, porque ela é profissional da saúde. Teve uma resolução superboa do quadro”, conta Barbosa.
Fonte: Fábio Araújo