Homem é preso suspeito de agredir e roubar adolescente surdo, em Jataí

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Um homem foi preso suspeito de agredir e roubar um adolescente de 17 anos, que é surdo, em Jataí, na região sudeste de Goiás. Segundo a Polícia Militar, o garoto estava em uma praça, mexendo no celular, quando o criminoso chegou por trás, pegou o aparelho, o agrediu com chutes e depois fugiu. Após conseguir se comunicar com o menino, a PM prendeu o suspeito.

O caso aconteceu na segunda-feira (4), por volta de 16h30, no Centro da cidade. De acordo com a PM, uma pessoa que trabalha em uma sorveteria relatou que o adolescente chegou ao local assustado, gesticulando que o celular dele tinha sido roubado.

Após isso, a PM iniciou buscas por imagens de câmeras de segurança, momento em que a equipe encontrou uma pessoa que sabia a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e conseguiu passar para a polícia o que o garoto estava querendo dizer.

Segundo a corporação, o menino disse que estava na Praça Tenente Diomar Menezes sentado, mexendo no celular, quando o suspeito chegou por trás tomando o aparelho, jogando-o no chão, dando chutes e, depois, saiu correndo. A vítima ainda conseguiu relatar aos policiais que o suspeito tinha uma tatuagem na barriga e usava tornozeleira eletrônica.

Durante o patrulhamento, policiais militares encontraram o suspeito, o abordaram, identificaram as características descritas pelo adolescente e o levaram para a delegacia da cidade. O detido já possuía passagens por furto, roubo, homicídio e posse de arma de fogo, segundo a PM.

O delegado Marcos Guerini disse que o suspeito foi preso em flagrante. O investigador da Polícia Civil de Jataí disse ainda que a corporação procura por imagens de câmeras de segurança da região para ajudar na investigação.

“Determinei que os agentes da polícia civil analisassem eventuais imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local. Em 10 dias a investigação deverá ser concluída”, contou o delegado.

 

Ainda de acordo com a Polícia Militar, após a situação, a equipe ligou uma parente do adolescente, que relatou que comprou o aparelho para o menino e que, segundo ela, ainda paga as prestações.

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