O delegado contou que, no dia, uma professora pediu que as crianças desenhassem o que elas entendiam sobre abuso. Nisso, uma das estudantes fez um desenho que chamou a atenção da professora, que entendeu que a menina poderia estar sendo vítima de algum tipo de abuso.
O investigador disse que assumiu o caso na quinta-feira (26) e já começou a ouvir pessoas relacionadas ao caso. Ele disse ainda que também irá intimar o suspeito, que até esta sexta-feira (27) não havia sido preso.
“A prisão não é algo automático, tem que existir investigação mínima e requisitos legais para isso”, disse.
Para proteger a vítima, a Polícia Civil não divulgou a idade dos envolvidos nem o grau de parentesco entre eles. A corporação disse ainda que, além de ouvir testemunhas, como professores e familiares da aluna, também vai apreender o desenho feito pela estudante.
O delegado disse que exames feitos na criança não confirmaram a conjunção carnal, no entanto, isso não elimina a prática do crime.
“Sobre o exame o resultado não confirmou a conjunção carnal, isso porque ela narrou a prática de toques no corpo, algo que não deixam vestígios. Mas isso não elimina a prática do crime. Inclusive, é comum nessas formas de delito”, disse.