Brendon da Silva Santos, de 18 anos, sofria com diabetes tipo 1 e convulsões, segundo a polícia. Ele foi encontrado sem sinais de violência em cima da cama.
A morte de Brendon da Silva Santos, de 18 anos, que era estudante de jornalismo na Universidade Federal de Goiás (UFG), e foi encontrado morto por colegas, abalou os familiares do jovem. A mãe, Erenice Silvania, disse que havia estado em Goiânia junto com o filho no último fim de semana e contou que ele estava muito empolgado com a faculdade.
“O sonho dele era ser jornalista. Ele estava radiante”, contou a mãe.
Brendon nasceu em Pires do Rio, no dia 7 de setembro de 2004. Erenice contou que, como a família é do interior goiano, o filho morava sozinho há apenas alguns dias para estudar na capital. Por isso, ela esteve em Goiânia no último fim de semana para vê-lo. Na ocasião, ele estava empolgado e “queria mostrar tudo para ela”, desde o prédio em que ele estudava até os “macaquinhos da UFG”.
“Ele era o amor da minha vida, era meu companheiro. Não está sendo fácil”, lamentou Erenice
Segundo a família, o jovem morreu na quarta-feira (3). A mãe conta que, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta como causa da morte as complicações da diabete tipo 1, doença autoimune que Brendon foi diagnosticado aos 11 anos.
Apesar do diagnóstico, Erenice contou que Brendon não reclamava da doença que tinha e se cuidava.
“Ele gostava muito de viver. Era um filho responsável. Cuidava da diabetes direitinho”, explicou.
Apaixonado por comunicação, a mãe conta que Brendon já estava empolgado para conseguir um emprego na área e conseguir experiência em todas as áreas possíveis.
“Ele queria começar a trabalhar em rádio, mas queria experiência em todos os setores do jornalismo”, contou Erenice.
Corpo encontrado em quarto
A PM informou que Brendon foi encontrado em cima da cama e que ele fazia uso de medicamentos para controlar os problemas de saúde. Segundo a família, o jovem foi sepultado na tarde de quinta-feira (4), em Pires do Rio.
A mãe, Erenice Silvania, contou que conversou com o filho na quarta-feira, depois que ele voltou da aula, mas que depois não teve mais notícias dele.
“A tarde ele já não visualizou, eu achei que ele estava dormindo. Quinta ele não atendia. Eu fui atrás da universidade e de amigos dele. Consegui uma amiga dele que morava mais perto e um colega dele pulou o muro e o encontrou”, descreveu a mãe.
Segundo Erenice, uma colega de Brendon relatou que o jovem havia reclamado sobre estar passando mal na quarta-feira pela manhã, durante a aula. No entanto, ela disse que, apesar de ser próxima a ele, que ele não havia contado a ela sobre estar passando mal.
“Ele não gostava de me incomodar e acho que para não me preocupar, não me contou. Ele costuma desmaiar e quando isso acontece, precisa ir para o hospital. Se eu soubesse que ele estava passando mal, tinha vindo na hora”, lamentou Erenice.