O Ministério Público desencadeou na manhã de hoje (10/07/2023) a operação denominada “ESCRITÓRIO DO CRIME”, cujo objetivo foi cumprir 11 (onze) mandados de busca e apreensão e 01(um) mandado de prisão preventiva em face de investigados de crimes de esbulho (grilagem) de áreas públicas e privadas, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa (quadrilha) praticados no município de Formosa/GO. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Formosa/GO nos seguintes locais e em desfavor dos seguintes investigados:
a)- Escritório e residência dos empresários do ramo imobiliário D’ARTAGNAN COSTAMILAN e ANGELITA ROSSI GIULIANI.
b)- Escritório e residência das empresas imobiliárias TRANSOJA TRANSPORTADORA E PRESTADORA DE SERVIÇO LTDA, LOTEADORA E URBANIZADORA IMPERATRIZ LTDA e LOTEADORA NOSSA CASA LTDA.
c)- Escritório e residência do advogado NILSON RIBEIRO DOS SANTOS. d)- Escritório e residência do advogado ALESSANDRO DE SOUSA OLIVEIRA. e)- Escritório e residência do suposto corretor de imóveis ANDERSON JUVENAL DE ALMEIDA.
f)- Escritório e residência do ex-registrador de imóveis de Niquelândia CARLOS EMERSON NUNES DE FREITAS.
g)- Escritório e gabinete da Procuradoria Jurídica do município de Formosa/GO.
O mandado de prisão preventiva foi expedido em desfavor do empresário investigado D’ARTAGNAN COSTAMILAN. A investigação conduzida pelo Ministério Público durou 06 meses, foi supervisionada pelo Poder Judiciário e revelou a existência de uma associação criminosa (quadrilha) voltada para a prática de invasão de lotes públicos e privados no município de Formosa, produção e uso de documentos ideologicamente falsos e corrupção de agentes públicos, que contava com o envolvimento direto de empresários, cartorário, corretor e advogados.
O MPGO procederá agora à análise do material apreendido, bem como oferecerá denúncia criminal em face destes envolvidos e dos demais agentes e ex-agentes públicos e políticos implicados no esquema, dentre estes ex-vereadores da comissão fundiária da Câmara de Vereadores de Formosa. Caso condenados ao final do devido processo penal, estarão sujeitos a mais de 20 (vinte) anos de cadeia. Auxiliaram na operação, equipes da Polícia Civil e membros da Ordem de Advogados, Secção Formosa/GO.