Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, é acusado de ter matado um jornalista enforcado e roubado o carro dele, em 2013. Na última segunda, foi preso no Mato Grosso suspeito de matar mãe e três filhas.
O funcionário de uma obra que foi preso suspeito de uma chacina que matou mãe e três filhas, em Sorriso (MT), também era considerado foragido em Mineiros, no sudoeste de Goiás. Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, é acusado de ter matado um jornalista enforcado e roubado o carro dele, em 2013. O crime teria acontecido depois que o jornalista tentou se relacionar amorosamente com Gilberto.
Gilberto aceitou o convite e os dois entraram no carro do jornalista. Durante o trajeto, Osni parou o carro, alegando que iria fazer xixi e ofereceu que Gilberto também descesse do veículo para esticar as pernas.
Segundo o acusado, quando os dois estavam fora do carro, Osni tentou beijá-lo à força e ele reagiu lhe empurrando e dando socos no rosto. A partir disso, os dois homens entraram em luta corporal, até que Gilberto nocauteou o jornalista com murros. Em seguida, usou a camisa da vítima para enforcá-la, causando sua morte.
Segundo o inquérito policial, depois do crime, Gilberto fugiu no carro do jornalista e se escondeu na chácara de um amigo. Com o passar dos dias, passou a usar o carro da vítima para buscar cervejas. Ele foi encontrado pela polícia cinco dias depois do crime em um bar de Mineiros.
Ao ser abordado pelos policiais e questionado sobre a origem do carro, Gilberto não reagiu e imediatamente confessou o crime. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia.
Como o jornalista foi morto com extrema violência e Gilberto fugiu da cena do crime, o delegado da época pediu à Justiça que a prisão dele fosse convertida em preventiva.
“Demonstra postura resistente e desafiadora por parte dos representados, tenta furtar-se à aplicação da lei penal, o que popularmente se conhece como fugir ao flagrante e apresenta-se depois das 24 horas”, descreveu o delegado Júlio César Arana Vargas.
O pedido foi aceito pela Justiça e, com isso, Gilberto passou a ficar preso de forma preventiva no presídio da cidade.
Gilberto voltou à liberdade e, quando intimado novamente para prestar esclarecimentos, não foi mais encontrado. A Justiça decidiu expedir novamente um mandado de prisão preventiva contra ele, em 24 de janeiro de 2018, mas a ordem nunca chegou a ser cumprida.