Logo após o evento em que a Fifa anunciou as 16 cidades-sede da Copa do Mundo de 2026, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez uma provocação bem humorada aos Estados Unidos, que vão receber o torneio junto com Canadá e México.
– O que eu disse muitas vezes e digo novamente: nesta parte do mundo, vocês estão liderando o mundo em várias áreas, economia, esportes. Mas no esporte número 1 [o futebol], vocês não estão. Ainda. E o objetivo tem que ser que vocês liderem o esporte número 1.
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira da história a ter três países-sede, a primeira a ter 48 seleções e a que vai ter mais jogos: 80, em vez dos habituais 64.
O inchaço no número de participantes do Mundial foi uma promessa de campanha de Infantino, eleito presidente da Fifa em 2016 e reeleito em 2019 para um mandato que vai até 2023.
Infantino também afirmou que a Copa do Mundo de 2026 vai ser “muito maior” do que a de 1994, nos EUA, que até hoje ostenta a maior média de público de todos os mundiais: 68.626 pagantes em média.
– Esta parte do mundo não tem ideia do que vai ser essa Copa do Mundo. Estes três países serão invadidos por uma grande onda de alegria, porque isso é o futebol. O esporte que faz as pessoas se unirem. Esse meio bilhão de pessoas aqui (nesses três países) têm origens em outros lugares. E todos vão se encontrar aqui na Copa.
O Mundial de 2026 terá duas cidades do Canadá, três do México e 11 dos Estados Unidos:
- Canadá: Vancouver, Toronto
- México: Guadalajara, Monterrey, Cidade do México
- Estados Unidos: Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami, Nova York