Compra foi realizada em setembro, mas aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica só ocorreu no último dia 30. Companhia está entre as que possuem maior lucro no país.
A Equatorial Energia assumiu a distribuição de energia em Goiás nesta terça-feira (3) três dias após ter concluído a compra das ações da antiga Celg-D da Enel por R$ 1,6 bilhão, a partir da aprovação da aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa foi fundada em 1999, é o terceiro maior grupo de distribuição de energia do país e também atua no setor de transmissão, energia renovável e saneamento.
Nesta terça-feira, a companhia apresentou a nova diretoria e o plano de ações a serem desempenhadas para o fornecimento e a distribuição de energia elétrica em Goiás. Inicialmente foi apresentado um plano de 100 dias para o atendimento dos 237 municípios da área de concessão, que abriga 3,3 milhões de unidades consumidoras.
Plano de ação
De acordo com a empresa, segundo entre as ações a serem implementadas, estão investimentos estruturais que devem ser direcionados à “melhoria de distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações”. Ainda segundo a Equatorial, esse plano projeta três novas subestações, três novas linhas e subtransmissão, 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil de baixa tensão.
Com o plano de ação, a empresa planeja construir três novas subestações, três linhas de transmissão, 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil de baixa tensão. Além disso, planeja ampliar sete subestações de Goiás.
Equatorial Energia
A Equatorial tem algumas das distribuidoras com pior desempenho no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já foi denunciada pelo Ministério Público Federal por crime ambiental e está entre as companhias com maior lucro do país (entenda sobre a denúncia ao fim da reportagem). Isso porque um levantamento da empresa Economatica aponta a Equatorial entre as 30 maiores empresas em receita líquida no ano de 2021, com R$ 24,2 bilhões. Em 2020, a receita foi de R$ 17,9 bilhões.
A companhia também está entre as 30 com maiores lucros do país, com R$ 3,7 bilhões no ano passado. Em 2020, o valor foi de R$ 3 bilhões.