Nancy Crampton Brophy escreveu um ensaio bastante sugestivo sobre um possível crime anos antes da morte do cônjuge Daniel Brophy, de 63 anos.
“Afinal, se o assassinato deve me libertar, certamente não quero passar nenhum tempo na prisão”, escreveu em uma publicação independente. “Eu não gosto de macacões e laranja não é minha cor.”
O julgamento de Nancy começou no início deste mês, mas as audiências seguem enquanto a escritora independente continua sob custódia da Justiça, onde está desde 2018.
A morte de Daniel permaneceu um mistério até a prisão da autora, em 2018, e as autoridades americanas nunca divulgaram um outro suspeito.
Nancy é acusada de matar a tiros o marido, que era chef de cozinha, enquanto se preparava para trabalhar, segundo reportagem do jornal local “Oregonian”.
Os investigadores determinaram que não havia sinais de resistência ou luta e nenhum sinal de roubo. Brophy ainda estava com a carteira, o celular e as chaves do carro, segundo documentos.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a procuradoria do distrito disse, em depoimento ao tribunal do júri, que o assassinato teria sido motivado por uma apólice de seguro de US$ 1,4 milhão.
Já a advogada que defende a escritora disse que Nancy não ganhou nada após a morte e que a alegação de que ela buscava compensação de uma seguradora não era correta.