Thaís Lara da Silva sumiu em 2019, quando tinha 13 anos. Ela também morava no Madre Germana II, mesmo bairro que Luana Marcelo, achada morta em novembro do ano passado.
Na manhã desta quarta-feira (11), a Polícia Civil faz buscas pelo corpo de Thaís Lara da Silva, de 13 anos, no antigo endereço de Reidimar. Ela desapareceu em agosto de 2019, após sair para ir a uma feira.
Thaís também morava no Madre Germana II, mesmo bairro que Luana Marcelo, achada morta em novembro do ano passado.
A investigação do desaparecimento de Thaís foi reaberta após o corpo de Luana ser encontrado enterrado na casa dele. À época, a Polícia Civil informou que via situações similares no desaparecimento das duas garotas, como a idade entre elas. Inicialmente, Reidimar chegou a negar que cometeu o crime.
“Ele [Reidimar] confirmou que realmente conhecia a vítima Thaís Lara ali do setor onde eles moravam, no Madre Germana II, que eles tinham um relacionamento de rua, de vizinhos, mas não tinham uma relação mais profunda”, disse a delegada Ana Paula Machado, que investigou a morte de Luana.
Luana Marcelo Alves tinha 12 anos. Ela saiu para ir numa padaria perto de casa, no dia 27 de novembro, e não voltou para casa, no setor Madre Germana II, em Goiânia. O corpo dela foi encontrado três dias depois, no quintal da casa de Reidimar Silva Santos, que confessou ter a matado.
Vídeos de câmeras de segurança mostram quando a garota passa por uma rua e, depois, volta com uma sacola na mão (veja abaixo).
Ainda segundo a polícia, Reidimar levou Luana para a casa dele, onde tentou estuprá-la. A polícia informou que chegou a constatar que ele tinha marcas de unhada no rosto e nos braços, feitos supostamente pela menina, durante uma tentativa de fugir dele.
Depois da morte, ele contou à PC que usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo e enterrou a menina no quintal de casa, usando cimento, o que dificultou até mesmo que os cães farejadores descobrissem o corpo no local.