Deucí Arruda explica que não é comum cascavel nadar. A serpente é peçonheta e o biologo levanta duas possíveis razões para ela nadar: migrar para o outro lado da represa ou ter escorregado ao ir beber água.
Como serpentes não têm nadadeiras, o biólogo explica que a cascavel estava inflada de ar nos pulmões para poder flutuar na água.
“Como ela não é uma cobra típica da água, ela precisa encher os pulmões de ar para ficar flutuando”.
As imagens foram registradas no final da tarde de terça-feira (7). “Não é comum encontrar cascavel assim nadando, pois não é o ambiente dela. Raramente cascavéis são avistadas na água”, explica.
O biólogo cita duas razões possíveis para a cascavel estar em água. “Acredito que ela poderia estar migrando de um lado para o outro da represa ali e passou nadando. Outra hipótese que eu também não descarto é que ela foi descer o barranco da represa para tomar água, escorregou, caiu na água e ficou nadando”, especula.
Segundo Deucí que também realiza serviço ambiental voluntário, há muita cascavel na região da fazenda em Porteirão, além de outras espécies de serpentes. Outro registro raro de serpentes já foi feito pelo biólogo. “Nessa mesma represa, eu filmei um sucuri de quase 7 metros, agora essa cascavel aí realmente me chamou atenção”, conta.
Segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as cascavéis são perigosas, mas não agressivas e fogem rapidamente quando avistadas. Deucí Arruda orienta ainda como proceder ao encontrar a serpente na natureza. “Toda serpente deve evitar aproximação para evitar acidentes”, afirma.