Amélia Vitória desapareceu na tarde de quinta-feira (30). A tia da adolescente, Cristiane Moreira, disse que, quando a menina saiu da casa, não levou celular, pois estava chovendo e que ela foi à pé porque a bicicleta estava estragada. “Esse é um trajeto que ela faz todos os dias há uns 3 meses”, afirmou.
A PM informou que o suspeito é o pedreiro que teve o carro apreendido para perícia no sábado. Segundo a polícia, o celular dele foi encontrado com conteúdo pornográfico.
A Polícia Militar informou, na manhã desta segunda-feira (4), que o suspeito preso pela morte da estudante Amélia Vitória é o pedreiro Edmar Tavares da Silva, de 47 anos. A adolescente de 14 anos sumiu após sair de casa para ir buscar a irmã na escola e foi encontrada morta em uma calçada.
O delegado-geral da Polícia da Civil, André Ganga, detalhou que a prisão aconteceu no final da tarde de domingo (3). “[Ele] está como principal suspeito”, completou.
Edmar se tornou suspeito do crime depois que o carro dele foi visto, por meio de câmeras de segurança, passando pela rua em que Amélia Vitória foi encontrada morta, no momento em que o corpo foi colocado em uma calçada. Com as características do veículo, ele foi visualizado e encontrado.
Ainda conforme informado pela polícia, cães da GCM farejaram as vestimentas da vítima e, em seguida, farejaram possíveis sinais de que a vitima poderia ter sido transportada no porta malas do veiculo. De acordo com a Polícia Científica, a perícia no veículo do suspeito foi iniciada ainda no sábado (2).
Além do carro, também foi apreendido o celular do suspeito. A polícia informou que o aparelho contém conteúdo pornográfico. Apesar de o homem ser considerado suspeito pela PM e ter apresentado uma “versão contraditória” ao ser abordado, no sábado ele foi liberado por “ausência de provas materiais”.
Ele foi preso novamente na noite de domingo (4). Segundo a Polícia Militar, Edmar responde por ter estuprado a enteada em 2022, quando a menina tinha 15 anos.
Amélia Vitória desapareceu na tarde de quinta-feira (30)
A tia relatou que Amélia é uma garota que não é rebelde e não teria motivos para fugir. “Ela sempre foi bem tranquila, muito calma, nunca deu trabalho nenhum. Ela é uma menina bem na dela, de poucos amigos e super carinhosa, super amiga, com todo mundo. Sempre era muito instruída”, completou
O corpo de uma menina envolto em um lençol foi encontrado em uma calçada no sábado (2). Pouco depois um exame confirmou que realmente seria de Amélia Vitória. A Polícia Científica afirma que a identificação do corpo foi feita por meio de exame de papiloscópica, ou seja, por meio da impressão digital.
Antes da confirmação policial, o pai de Amélia, Willian Alves, afirmou que a vítima se tratava da filha, pois reconheceu as roupas que a adolescente vestia no dia em que desapareceu. “A calça é dela, o cabelo é dela. Eles não querem deixar eu ver agora, só lá no IML. Eu vou lá só para ter a certeza. A calça fui eu que comprei”, desabafou.
Após a confirmação da morte de Amélia, a mãe da menina lamentou a perda e disse, por meio das redes sociais, estar destruída. “Estou destruída. Tiraram meu bem precioso, mas sempre vou lembrar dos nossos momentos felizes. Te amo sempre e pra sempre, meu amor”, escreveu Cristina Moreira.
. A tia da adolescente, Cristiane Moreira, disse que, quando a menina saiu da casa, não levou celular, pois estava chovendo e que ela foi à pé porque a bicicleta estava estragada. “Esse é um trajeto que ela faz todos os dias há uns 3 meses”, afirmou.