Castan reduz salário por permanência: “O que conta é a gratidão”

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Após a vitória por 3 a 1 sobre o Flamengo, pelo Carioca, o zagueiro Leandro Castan oficializou algo que era uma tendência: aceitou reduzir o salário para permanecer no Vasco. A entrevista coletiva do capitão, na noite desta quinta-feira, relembrou a chegada a São Januário em 2018, momento que ele disse ter sido definido como ex-jogador, a gratidão ao clube pela oportunidade de retomar a carreira e o rebaixamento do ano passado.

Castan disse “estar devendo” e afirmou que teve “responsabilidade” pela queda à Série B. Após o Brasileirão, o zagueiro revelou ter conversado com o diretor executivo Alexandre Pássaro, recebido propostas para mudar de time e conversado com a família para definir o futuro.

– A gente conversou, já teve a redução do salário. É vida que segue. Nunca fiquei no Vasco por causa de dinheiro. A questão minha com o Vasco é gratidão. Eu virei ex-jogador, e o Vasco me abriu as portas. Todo mundo sabe o que ocorreu na minha carreira (tumor no cérebro). Eu falei que queria trabalhar e dar a volta por cima nesse ano – disse, para completar:

 

– Quando acabou a temporada, disse ao Pássaro: “Preciso ir para casa porque não aguento mais”. Chegaram situações que não agradaram, mas disse para o Pássaro que se ele contava comigo para gente negociar. Desde que me reapresentei, Pássaro, os massagistas, roupeiro e o Biro, todos eles falavam: “Você não pode ir embora”. Sou profissional, preciso do dinheiro para trabalhar, mas esse nunca foi o propósito quando vim para cá. O salário é importantíssimo porque é fruto do meu trabalho, mas o que conta é a gratidão pelo clube. Sei que estou devendo também. O clube caiu, e eu sei que foi responsabilidade minha também.

Castan tem contrato até 31 de dezembro de 2022. Sobre o jogo, o zagueiro destacou que foi o começo de uma volta por cima que, ele espera, termine com a volta do Vasco à elite do futebol brasileiro:

– É o começo de uma volta por cima muito pessoal para mim. No ano passado, foi um dos piores momentos da minha carreira. A volta por cima será quando colocar o Vasco na elite do futebol.

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Adiamento do clássico

O adiamento do jogo não atrapalhou. A nós jogadores não influenciou em nada. A gente estava preparado.

Tamanho da vitória

Eu sofri muito no ano passado. Era de não conseguir ajudar dentro de campo. Tentava voltar a jogar e eu não conseguia. Isso me fez sofrer. Agora, voltando à melhor forma física, pouco a pouco, me sinto melhor e mais confiante.

Discussão com Filipe Luis

É normal de jogo. Eu sei que sou chato dentro de campo. Mas é o meu trabalho, não vou pra campo pra fazer amizade. Dentro de campo é para defender o meu clube. Ele ficou brabo que eu gritei que não poderia tomar o gol. Mas não era com ele.

Importância de vencer o rival

Vitória muito importante sobre um dos maiores rivais. Vencer eles nesse momento é importante. Pelo jogo e pelo futuro. Mostramos um padrão de jogo e temos de manter esse nível. Como disse o Léo Matos, temos de manter esse nível de atuação.

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