Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos admitiu ter matado Wellington Freitas, e o outro afirmou ter ajudado a esconder a caminhonete da vítima. Idoso foi encontrado morto na segunda-feira (20).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, o homem que admitiu ter matado o corretor foi encontrado pela Polícia Civil em Rio Verde nesta quarta-feira (22). Já o segundo homem foi preso em Iporá, na terça-feira (21), no oeste goiano.
“Ele confessou o crime, disse que foi ele, mas ele nega que tenha escondido e incendiado o corpo da vítima. Ele confessa todo o resto, mas isso nega veementemente”, explica o delegado.
De acordo com Adelson, o homem confessou ter matado Wellington Freitas estrangulado com uma corda dentro do próprio carro da vítima.
“Ele conta que, depois do crime, pega o carro da vítima e sai procurando um lugar para abandonar o carro e nesse momento conta com o apoio do segundo indivíduo”, diz Adelson.
O delegado ainda pontua que, segundo o suspeito, ele ofereceu cerca de R$ 6 mil para que seu comparsa levasse o a caminhonete da vítima até a GO-333, onde foi encontrada.
“Lá ele entra na rodovia, tenta incendiar o carro, mas o carro não pega fogo”, conta o delegado.
A Polícia Civil ainda afirma que os suspeitos devem responder por homicídio duplamente qualificado e por dano qualificado ao veículo da vítima.
O corpo foi encontrado carbonizado, na segunda-feira (20) às margens da BR-060, próximo de uma fazenda que ele tinha comprado há pouco tempo, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O corretor chegou a ficar 14 horas desaparecido.
Segundo a Polícia Civil, a causa da morte foi estrangulamento, porém ele chegou a ser queimado. A perícia disse que ele ainda respirava quando colocaram fogo no corpo dele.
Um dos filhos do corretor disse que o pai seguiu a rotina normal, mas desapareceu às 9h da manhã. A família conseguiu monitorar a localização da caminhonete por meio de GPS, porém, o sinal também foi perdido.
O delegado Adelson Candeo contou que o corretor não tinha recebido ameaças recentemente, mas fazia transações bancárias de valores altos. Nas últimas semanas, ele comprou uma fazenda e um avião.
“O corretor estava negociando propriedades dele e de outras pessoas. Fez transações de valores muito altos em dinheiro. Isso chamou a atenção porque havia desentendimentos em algumas transações. Há possibilidades de relação entre esses negócios que deixaram pendências com a morte”, explicou o delegado.