Welington Hipólito de Oliveira foi acusado de homicídio triplamente qualificado pelo assassinato de seu pai, Lázaro Hipólito de Oliveira, de 81 anos, em Porangatu, norte de Goiás. Segundo o Ministério Público, o crime teve motivação ligada a uma disputa antiga por herança.
De acordo com o MP, a relação entre Welington e seu pai era conturbada devido ao desejo do filho de se apoderar dos bens do idoso, especialmente uma fazenda localizada na zona rural de Porangatu.
O crime ocorreu após uma discussão entre pai e filho. Dias antes do incidente, Lázaro, que residia no Piauí, viajou a Porangatu para visitar a ex-mulher, gravemente doente. Na manhã do dia do crime, ele tentou visitar a ex-esposa, mas, não sendo atendido, foi até sua fazenda. Pouco depois, Welington chegou ao local, o que fez Lázaro retornar à cidade.
Em Porangatu, Lázaro percebeu que seu carro havia sido danificado por Welington, levando a uma discussão acalorada. Durante o confronto, Welington agrediu o pai com socos e depois atirou nele.
Lázaro foi atingido por um tiro no abdômen, que, segundo o laudo cadavérico, provocou uma hemorragia interna aguda que levou à sua morte. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Antes de falecer, Lázaro informou à polícia que foi seu filho quem atirou nele.
O Ministério Público acusou Welington de homicídio com as seguintes qualificadoras:
- Motivo torpe: Interesse patrimonial.
- Meio cruel: Causou intenso sofrimento para alcançar o resultado morte.
- Recurso que dificultou a defesa da vítima: Desproporção física entre as partes.
Welington permanece preso enquanto o caso segue na justiça.