Uma força-tarefa policial realizou uma operação de grande escala, chamada Operação Ephedra, para desarticular uma rede criminosa envolvida na fabricação e venda de “rebites” — estimulantes utilizados principalmente por caminhoneiros. A ação ocorreu em Goiás, São Paulo, Tocantins e Bahia, resultando no cumprimento de 24 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão.
Esquema milionário e lavagem de dinheiro
As investigações revelaram um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro, no qual os lucros obtidos com a venda de drogas eram movimentados por meio de empresas e contas bancárias. O dinheiro era investido na compra de insumos químicos, equipamentos para produção de rebites, veículos, imóveis, fazendas e criptoativos.
Um dos mandados foi cumprido dentro da Unidade Prisional Regional de Nova Crixás (GO), indicando que a rede contava com ramificações dentro do sistema penitenciário.
Alvos e abrangência
Endereços em 10 municípios goianos foram alvo da operação, além de outros estados. A força-tarefa buscou desarticular a infraestrutura financeira e logística da organização, que movimentava valores milionários.
Impacto da operação
A Operação Ephedra representa um golpe significativo contra o tráfico de drogas e o crime organizado na região, com potencial para enfraquecer o fornecimento de rebites e combater a circulação de dinheiro ilícito. As autoridades continuam as investigações para identificar outros envolvidos e rastrear os ativos da rede criminosa.