Fraude no agro: quatro pessoas são presas por fazer parte de grupo que sonegou quase R$ 200 milhões em impostos, diz polícia

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Quatro pessoas foram presas suspeitas de sonegar quase R$ 200 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros tributos no ramo do agronegócio em Goiás. Segundo a Polícia Civil, o grupo estava atuando desde 2019 por meio de “laranjas” e empresas de fachada.

As prisões aconteceram em Rio Verde, no sudoeste goiano e em Itumbiara, no sul do estado. A operação foi deflagrada na quarta-feira (30) pela Polícia Civil em conjunto com a Secretaria da Economia. Já a informação sobre as prisões foi dada nesta quinta-feira (1º).

As investigações apontaram que os suspeitos, que são produtores de milho e soja, usavam as empresas e os “laranjas”, para ficarem ocultos e praticarem a sonegação de impostos referentes à comercialização de grãos.

De acordo com o delegado fiscal de Goiânia, Gerson Almeida, o grupo suspeito atua há pelo menos três anos. Os presos devem responder por crimes contra a ordem tributária e associação criminosa.

“Essas empresas foram abertas já com o intuito de sonegar o imposto, são empresas noteiras. Elas foram autuadas em aproximadamente R$ 30 milhões e, na sequência, autuamos os produtores rurais. Esses valores todos [de sonegação] ultrapassam R$ 195 milhões”, destacou Gerson.

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