Suspeito foi preso depois de suspeito de praticar crimes de violência psicológica, injúria e estelionato contra uma contadora. Segundo a polícia, enquanto se relacionava com ela, ele teria praticado golpes contra outras pessoas.
Um homem de 49 anos foi preso depois de se passar por um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e até piloto de avião para seduzir mulheres e aplicar golpes, segundo a Polícia Civil. A delegada Bruna Coelho explicou que o suspeito, identificado como Marcelo Betchel, foi preso suspeito de praticar crimes de violência psicológica, injúria e estelionato contra uma contadora em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Segundo a Polícia, além do caso investigado em Aparecida de Goiânia, o homem é suspeito de ter cometido golpes em Goiânia
A Polícia Civil explicou que o homem não tem emprego formal e vivia dos pequenos golpes que cometia. Segundo a delegada, no caso investigado em Aparecida de Goiânia, a vítima teve um relacionamento amoroso por um ano com o homem. Contra ela, o homem é suspeito de aplicar estelionato enquanto aplicava pequenos golpes contra outras pessoas mesmo enquanto eles se relacionavam.
“Eles iam para um resort de luxo, ele chegavam lá falava: ‘Minha conta está bloqueada, tem como você passar? Depois eu te dou, e ia passando. Se você contar no cartão dela todas as vezes que ela passou, tem mais de R$ 10 mil. Tem também a vez que ele alugou um carro para ele, passou do prazo e renovou com o cartão dela sem autorização”, detalhou.
“Ele mantinha um relacionamento com ela e aplicava pequenos golpes quando eles viajavam, aos amigos ao redor”, explicou Bruna.
A delegada ainda pontuou que esses crimes que eram praticados contra pessoas ao redor da vítima de estelionato eram praticados da seguinte forma: o suspeito dizia que era militar da aeronáutica e vendia um benefício aéreo para a pessoa, que custava entre R$ 8 mil a R$ 10 mil reais, com a promessa de que ela poderia viajar o mundo todo.
“Ele vendia o benefício aéreo caro para a pessoa poder viajar o mundo, não entregava e pegava o dinheiro. Ele usou vários títulos não apenas para engambelar dentro dos aplicativos [de relacionamento], mas fora deles”, acrescentou.
Uma das vítimas de golpe, segundo a delegada, teria sido o próprio chefe da contadora, que comprou do suspeito o benefício aéreo no valor de R$ 18 mil.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, outra ocorrência em que uma mulher teria “seduzida” pelo suspeito, ocorreu em Goiânia, por meio de um aplicativo de relacionamento. No entanto, a delegada explicou que a relação não teve uma duração longa e acabou depois do suspeito locar um veículo no nome da mulher para que ele utilizasse e não a pagasse.