A irmã da vítima relatou que Pâmela Carneiro não costumava sair sozinha devido a uma deficiência mental. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o corpo da jovem apresentava sinais de violência grave.
Osvaldo Pereira de Sousa foi preso nesta segunda-feira (20), suspeito de assassinar a jovem Pâmela Carneiro de Araújo, de 19 anos, em Goiânia. A PC-GO informou que Pâmela foi afogada e seu corpo foi encontrado às margens de uma represa, apresentando evidências de violência severa.
Letícia Adriany, irmã de Pâmela, afirmou que devido à deficiência mental, a jovem não saía sozinha de casa. A família, residente no setor Belo Horizonte, denunciou o desaparecimento de Pâmela no dia 13 de março. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, em uma área rural no setor Residencial Campos Elísios.
Durante as investigações, a Delegacia de Homicídios obteve imagens de câmeras de segurança que mostravam o suspeito abordando a vítima em uma rua e colocando-a na garupa de sua moto.
Conforme informações da PC-GO, foi coletado material genético (DNA) do suspeito para comparação com material biológico encontrado sob as unhas da vítima. A polícia também apreendeu as roupas e o capacete usados pelo suspeito no dia do crime, além de seu celular e moto.
Ao perceber o desaparecimento de sua irmã, Lucas começou a procurá-la e chamou a mãe e outra irmã para ajudar. “No mesmo dia, procuramos por ela em todo lugar aqui no setor e chamamos a polícia”, recorda. Segundo Letícia Adriany, Pâmela foi vista pela última vez na esquina de casa na noite do dia 13.
Conforme relatado pelo g1, Letícia Adriany recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML) no dia 14, solicitando que ela comparecesse ao local. “Pâmela foi encontrada sem vida, boiando em uma represa, vestindo apenas shorts e sutiã. Seu blusão, blusa e celular foram encontrados próximos ao local onde seu corpo estava”, detalhou a irmã.
A divulgação da imagem e do nome do suspeito, segundo a PC-GO, está de acordo com os termos da Lei nº 13.869/2019, portaria nº 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Geral nº 000010828006 e Despacho DIH/DGPC-09555, visando localizar testemunhas que possam ajudar no esclarecimento do crime e na identificação de possíveis novas vítimas.