Companheira dela também é suspeita de agredir militar e foi detida. Defesa alega que elas reagiram à agressão do policial.
Uma mulher de 26 anos foi presa suspeita de agredir e xingar um subtenente e um sargento da Polícia Militar (PM) durante uma abordagem em uma distribuidora de bebidas, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. Segundo a corporação, o subtenente, de 50 anos, teve parte do polegar direito arrancada pela mulher, que mordeu a mão do policial durante uma luta corporal. A companheira da mulher, de 21 anos, também foi presa por agredir o militar.
O caso ocorreu no último sábado (4), no setor Colina Azul, mas foi divulgado apenas nesta terça-feira (7). O advogado de defesa das suspeitas, Gabriel Celestino Saddi, afirmou que elas agiram em legítima defesa, visto que a autora da mordida estava sendo agredida pelo militar por filmar a abordagem no estabelecimento. A companheira da suspeita, por outro lado, teria agredido o policial para defender a mulher.
Ainda de acordo com o relato da PM, os militares tentaram abordar as mulheres no local, mas não foram bem recebidos pela dupla. A suspeita mais velha e autora da mordida, inclusive, teria questionado o subtenente sobre a abordagem antes de agredi-lo e, consequentemente, arrancar parte do seu polegar.
Na ocorrência policial conta que a suspeita fumava enquanto dizia, em conjunto com a mais jovem, que o subtenente e o parceiro não eram competentes e que deveriam ir para outros locais. Em dado momento, a mulher chegou a soprar a fumaça no rosto do militar, que acabou dando voz de prisão as duas mulheres.
No momento em que a mulher de 26 anos era algemada, a jovem de 21 anos entrou em luta corporal com o militar. Na tentativa de se defender, conforme a PM, o militar colocou as mãos na frente do rosto. Neste momento, ele teve o dedo decepado. As mulheres e o subtenente chegaram a cair no chão, mas a luta continuou até que o parceiro do militar conseguisse controlar a situação.
As mulheres foram encaminhadas à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia, já o militar precisou ser encaminhado ao hospital. Segundo a corporação, ele precisou levar pontos no dedo, que não teve como ser restaurado, além de passar por exames.