A Polícia Civil de Goiás esclareceu detalhes sobre o assassinato do motorista de aplicativo Gilvan Ostemberg, de 38 anos, cujo corpo foi encontrado às margens da GO-020 no último dia 9 de novembro. O principal suspeito, Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, teria vendido o veículo da vítima em um ferro-velho em Cristalina (GO) antes de fugir para o Pará.
O Crime
O homicídio ocorreu no dia 3 de novembro, em Goiânia. De acordo com as investigações:
- Gilvan foi esfaqueado por Francinaldo, que posteriormente abandonou o corpo na GO-020, próximo ao município de Bela Vista de Goiás.
- Após o crime, o suspeito seguiu com o carro da vítima até Cristalina, onde vendeu o veículo a um ferro-velho especializado em desmanches.
- O corpo de Gilvan foi localizado seis dias depois.
Motivação e Relacionamento
Francinaldo e Gilvan mantinham uma relação amorosa há cerca de cinco meses, mas não era pública. Segundo o delegado João Paulo Mendes, o suspeito tinha uma companheira e ocultava a relação homoafetiva.
Apesar de alegar em depoimento que agiu em legítima defesa após uma tentativa de abuso por parte da vítima, o delegado considerou a versão inconsistente. Imagens de câmeras de segurança mostram os dois juntos em bares e distribuidoras no dia do crime.
Frieza do Suspeito
Após vender o carro, Francinaldo fugiu para o município de Parauapebas, no Pará, mas retornou a Goiânia, onde foi preso em 14 de novembro. Durante os depoimentos, o suspeito demonstrou frieza e falta de arrependimento.
Investigação e Prisão
A polícia chegou até Francinaldo após a família de Gilvan registrar o desaparecimento. Testemunhas relataram que ele foi visto com a vítima nos momentos anteriores ao crime. Durante a investigação, o carro de Gilvan foi encontrado no ferro-velho, e Francinaldo foi identificado como o responsável pela venda.
Francinaldo permanece preso e será indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações continuam para identificar possíveis outros envolvidos.