Boletim do Ministério da Saúde diz que Goiânia é a segunda capital com maior número de casos, perdendo apenas para Brasília. Até o início de setembro, 114 pessoas morreram pela doença no estado.
Mesmo com o tempo seco em Goiás, o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças, vem se proliferando e a quantidade de casos e mortes pela doença segue na mesma linha. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), no ano passado, 38 pessoas morreram por dengue, já até o início deste setembro, foram 114 mortes, um aumento de 300%.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), no mesmo período de janeiro a setembro,Goiânia é a capital com maior número de casos, são 49.675, atrás apenas de Brasília, com 62.265 confirmações. Conforme o último boletim do MS, já são mais de 1,3 milhão de casos notificados no centro-oeste.
Preocupados com a situação, moradores explicam como tem tomado os cuidados para evitar a proliferação a doença. O Iram, de Rio Verde, conta que molha os pratinhos das plantas de casa de uma forma que não acumule água, e deixa um recado para a população.
“É muito importante isso aí. Se todo mundo cuidasse direitinho não tinha os problemas que tá tendo né.
A agente de endemias Ana Carolina Danda explica que o controle de zoonoses está sendo feito, principalmente, em casas abandonadas, que podem ter objetos que acumulem água ou até mesmo piscinas e caixas d’água que estejam abertas.
“Ali pode ter um ralo, pode ter uma vasilha com água, algum utensílio com água, piscina que não ocorre tratamento. Então tudo isso é foco pra que os índices continuem se mantendo”, explica Ana.
Conforme os dados do Ministério da Saúde, a maior incidência de casos no Brasil tem sido na região centro-oeste. O boletim aponta 1.867,3 casos por cada 100 mil habitantes. No último ano, a dengue matou 246 pessoas na região, já este ano, 854 óbitos foram confirmados.