Mulher suspeita de jogar soda cáustica em jovem e crianças na porta de bar é indiciada por tentativa de homicídio qualificado

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A mulher de 52 anos suspeita de jogar soda cáustica em uma jovem de 22 anos e em duas crianças na porta de um bar em Caldas Novas, no sul de Goiás, foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado. De acordo com o delegado Gustavo Ferreira, a suspeita já havia ameaçado a vítima de jogar soda contra ela meses antes do crime acontecer.

“A vítima frequentava o bar do marido da suspeita e há uns três meses elas brigaram e entraram em vias de fato. Na época, ela disse que se a vítima voltasse ao local, jogaria soda nela”, contou o delegado.

 

O crime aconteceu no último dia 18 de outubro. Segundo o delegado, na quarta-feira (20) a suspeita se apresentou voluntariamente na delegacia e admitiu ter cometido o crime. No entanto, ela não foi presa, uma vez que não foi possível realizar o flagrante.

A mulher vítima das queimaduras já recebeu alta, mas as duas crianças, que também foram atingidas pela mistura de água e soda permanecem internadas no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Soda cáustica em bar

 

O delegado Gustavo Ferreira explicou ao g1 que, no dia do crime, a vítima tinha ido próximo ao bar junto com uma amiga. Na ocasião, a amiga quis usar o banheiro do estabelecimento e a vítima ficou na calçada com a filha de 5 anos e o filho de 5 meses da amiga. A polícia detalha que, ao ver a mulher na calçada, a suspeita foi até a casa onde mora, que é próxima ao bar, pegou o balde de soda com água e voltou para jogar na vítima.

“Ela faz sabão caseiro, então já está acostumada a manusear os produtos”, explicou o delegado.

“Inicialmente ela queria jogar o produto apenas na mulher, mas assumiu o risco de também matar as crianças, já que as viu próximo a vítima antes de jogar o produto”, acrescentou.

 

Logo após o caso, a mulher e as crianças foram levadas para o Pronto Socorro Infantil da cidade. Segundo a Prefeitura de Caldas Novas, o caso mais grave foi do bebê, que teve ossos expostos por causa das queimaduras. As vítimas tiveram a face, tórax e pescoço queimados. Posteriormente, as crianças foram transferidas ao Hugol para continuação do tratamento.

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