Prisões foram feitas após a polícia conseguir mandados judiciais. O trabalho policial foi realizado em todo o estado.
A delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Ana Elisa Gomes, explicou que os suspeitos foram investigados e são próximas e de confiança das vítimas, como padrastos, tios, avôs, vizinhos, entre outros.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia.
“O perfil do abusador é quase sempre o mesmo: pessoas próximas e de confiança. Junto com outras forças policiais, fizemos abordagens em locais que podem ocorrer abusos sexuais, como motéis, casas noturnas e rodovias”, comentou a delegada.
De acordo com a polícia, o balanço da operação foi a seguinte:
- 111 denúncias apuradas
- 56 encaminhamentos ao conselho tutelar
- 84 locais fiscalizados
- 916 pessoas abordadas
- 258 veículos abordados/fiscalizados
- 8 pontos de bloqueio (blitz)
- 72 inquéritos policiais instaurados
- 59 inquéritos policiais concluídos e encaminhados à Justiça
- 7 Termos Circunstanciados de Ocorrência lavrados
- 5 pessoas (maiores) presas em flagrante (crimes diversos)
- 10 pessoas (maiores) presas via mandado judicial de prisão
- 12 pessoas conduzidas
A delegada explica que a operação é executada todos os anos, em todo o país, com o intuito de intesificar a investigação contra crimes sexuais contra menores. “A operação faz toda a diferença para as crianças. Mas não é um trabalho isolado, fazemos isso todos os dias”, explicou Ana Elisa Gomes.
Em Corumbá de Goiás, a operação prendeu um suspeito de 36 anos, na terça-feira (17), que com arquivos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Ele pagou fiança depois e responderá ao crime em liberdade.