Suspeito foi preso e teria contado a testemunha que teve a intenção de ajudar a vítima limpando a boca e região de traqueostomia dela, segundo registro policial. Polícia Civil investiga o caso.
A unidade de saúde informou, por meio de nota, que “lamenta profundamente o ocorrido e está revisando integralmente os protocolos de segurança para evitar futuros episódios, ao tempo que presta total assistência à família” – leia íntegra ao fim da reportagem.
De acordo com informações da Polícia Civil, o crime aconteceu por volta de 17h30 de quinta-feira (7). Segundo a família, a paciente estava há três meses internada, tratando de um coágulo que se formou após ela sofrer uma queda. Uma das filhas da vítima contou que o hospital ligou para ela na tarde de quinta-feira para perguntar se uma pessoa chamada Ronaldo poderia entrar como acompanhante da paciente. A filha disse que não conhecia ninguém com esse nome e não autorizou a entrada do homem.
O registro do caso descreve que a paciente estava respirando por meio de tubo na traquéia. Segundo relato da Polícia Militar, relato de uma testemunha indica que o autor entrou na enfermaria e teria ido limpar a boca e a região da traqueostomia da vítima, mas fechou a entrada de ar e a matou asfixiada.
Também segundo o relato policial, o autor disse à testemunha que a intenção era ajudar a paciente.
O delegado Rhaniel Almeida Pires deve assumir a investigação para apurar o que aconteceu e o que motivou o crime.
Nota do Hugo
No tocante aos acontecimentos veiculados em mídia relacionados ao último dia 07/04/2022, a Direção do HUGO informa que os fatos encontram-se em investigação pela Polícia Civil e Diretoria do Hospital.
A direção lamenta profundamente o ocorrido e está revisando integralmente os protocolos de segurança para evitar futuros episódios, ao tempo que presta total assistência à família.
Por fim, a Direção do HUGO reforça o seu comprometimento com o atendimento assistencial de excelência e com a máxima humanização.