Homem ainda tentou se matar, mas foi resgatado e sobreviveu. Em carta, ele pediu perdão.
O acidente que terminou com a morte de Eliseu Eugênio Kraemer aconteceu no dia 27 de maio. O delegado Danilo Meneses disse que o homem tinha registro como atirador esportivo e todas as armas que tinha eram legalizadas.
“Na ocasião, ele foi mostrar a referida arma para uma pessoa e quando entregou a arma para a testemunha, o pai pegou uma espingarda e, sem querer, acionou o gatilho”, disse o delegado.
O tiro atingiu o peito da criança, que estava a cerca de 1 metro do pai. Desesperado, o homem atirou contra o próprio rosto, mas não morreu. Ao ser socorrido, escreveu uma carta dentro da ambulância dizendo que tudo foi um acidente e pediu perdão.
“Foi acidente. Matei meu filho. Deixa eu morrer. Matei meu filho por acidente. Pede perdão”, escreveu.
O delegado informou que as provas mostraram que o tiro foi acidental e que o pai não teve intenção de matar o filho.
“Todas as provas técnicas produzidas apontam nesse sentido. Foi descartado qualquer possibilidade do pai ter disparado de forma intencional no seu filho. Foi descartado também que o disparo aconteceu sem o acionamento da tecla do gatilho. Esse disparo contou com a desatenção e desrespeito a uma série de regras de segurança que devem ser seguidas ao manusear uma arma de fogo”, disse Meneses.
O processo foi encaminhado para o Poder Judiciário. O Ministério Público deve analisar para definir se oferecerá alguma denúncia contra o pai.