Corporação cumpre cinco mandados judiciais de busca e apreensão em Goiânia. Investigação indicou que o registro estaria sendo feito com documentos falsos, levando o Exército a erro.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (23) a Operação Registro Armado contra a fraude na obtenção de certificado de registro (CR) para atiradores caçadores, por despachantes com atuação no Exército Brasileiro. Segundo a corporação, estão sendo cumpridos 5 mandados judiciais de busca e apreensão em Goiânia.
Na primeira etapa da operação, cerca de 30 policiais atuam para localizar computadores, celulares e documentos, como provas. A investigação indicou que o registro estaria sendo feito com documentos falsos, levando o Exército a erro.
A PF explicou que o grupo suspeito pode responder pelos crimes de falsificação, uso de documentos falsos e formação de quadrilha. Somadas, as penas podem alcançar 13 anos de reclusão, em caso de condenação.
A “Operação Registro Armado” recebeu este nome por conta de uma associação às atividades feitas por despachantes na obtenção de CR (registro). Os mandados foram expedidos pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás.