Em assembleia realizada nesta terça-feira (27), professores e orientadores educacionais da rede pública do Distrito Federal decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 2 de junho. A categoria reivindica um reajuste salarial de 19,8% e a reestruturação do plano de carreira, conforme previsto na Meta 17 do Plano Distrital de Educação.
Os profissionais também cobram valorização por titulação, com a duplicação dos percentuais atualmente pagos para especialização, mestrado e doutorado.
O governador Ibaneis Rocha classificou a paralisação como um movimento de caráter político. Segundo ele, “professores e famílias estão sendo usados pela atual diretoria do sindicato”. O governador afirmou ainda que o Governo do Distrito Federal (GDF) continua cumprindo os acordos firmados durante a greve anterior, em 2023.
Sem propostas concretas por parte do Executivo, a categoria optou pela paralisação. Estão previstas assembleias regionais e uma nova assembleia geral para o dia 5 de junho, quando o movimento será reavaliado.
A paralisação preocupa a comunidade escolar, que aguarda uma solução para evitar impactos no calendário letivo e prejuízos à educação pública.