Na terça-feira (11), Eduardo Figueira de Sousa, assessor técnico do Ministério da Saúde, foi preso em flagrante ao tentar entrar na Câmara dos Deputados, em Brasília, com munição de pistola embalada em uma caixa. O material foi identificado pela esteira de raio X no Anexo IV, onde está localizada uma agência dos Correios.
Detalhes do Caso
Figueira, servidor estatutário efetivo do Ministério da Saúde desde 1991, não possui porte de arma e foi detido por porte ilegal de munição de uso permitido. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Legislativa Federal da Câmara (Depol), onde o auto de delito foi lavrado. Após o pagamento de fiança, foi liberado ainda na terça-feira.
Segundo depoimento dado ao Depol, Figueira afirmou que pretendia despachar o pacote pela agência dos Correios no Anexo IV.
Posicionamento do Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que Eduardo Figueira ocupa o cargo de assessor técnico, mas ressaltou que ele “não exerce qualquer função de chefia”. A pasta informou que está no aguardo de informações detalhadas sobre o ocorrido para tomar as medidas cabíveis.
Antecedente no Local
O episódio ocorreu no mesmo prédio onde, em novembro deste ano, o carro de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, explodiu, em um incidente que levantou preocupações sobre a segurança na Câmara dos Deputados.
Próximos Passos
Figueira responderá pelo crime de porte ilegal de munição de uso permitido, e o caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.