Segundo a Polícia Civil, entres os cinco indiciados, três eram ex-funcionários da vítima. Outros dois indiciados pelo crime estão foragidos.
Cinco pessoas foram indiciadas pela morte do policial penal Françualdo Leite Nóbrega, que ficou mais de um mês desaparecido até seu corpo ser encontrado, em Cocalzinho de Goiás. Segundo a Polícia Civil, entres os cinco indiciados, três eram ex-funcionários da vítima. Outros dois indiciados pelo crime estão foragidos.
O indiciamento dos suspeitos aconteceu na terça-feira (6). Segundo o delegado responsável pelo caso, Vinícius Máximo, Manelito de Lima Júnior, Daniel Amorim Rosa e Felipe Nascimento dos Santos estão presos e devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e furto.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime foi motivado por Françualdo ter descoberto que os funcionários desviavam verba de sua empresa.
“Tudo indica que o crime foi devido a vítima ter descoberto que o pessoal estava desviando dinheiro da empresa. Ele [Françualdo] marcou esse churrasco que sempre acontecia e lá ele certamente queria apurar isso. Não acreditamos que o crime tenha sido algo de momento, acreditamos que foi algo premeditado”, disse o delegado.
De acordo com as investigações, José Françualdo tinha o costume de fazer um churrasco em sua chácara durante o fechamento de caixa da empresa e convidar alguns funcionários.
“Durante a confraternização, os empregados entupiram uma mangueira que abastece a casa. Quando a vítima foi arrumar, ela foi morta a tiros”, completou o delegado.
A investigação foi iniciada após o carro do policial ser encontrado queimado na zona rural de Paranoá, Distrito Federal, mas com indícios de que o agente poderia ter sido morto em Águas Lindas de Goiás. Segundo o delegado, logo no início da investigação, após depoimentos e quebras de sigilo, foi possível concluir que os funcionários da vítima seriam os suspeitos do crime.
Os dois homens que trabalhavam na loja da vítima foram presos depois de irem à casa da família de José Francualdo. No local, os familiares pressionaram um dos suspeitos, que acabou mostrando onde o corpo estava.
“Alguns dos envolvidos continuavam frequentando a [casa da] família da vítima normalmente. Um dos que nunca havia ido lá foi, os familiares começaram a questionar, ele ficou muito nervoso e ele decidiu falar onde estava o corpo”, explicou o delegado.
osé Francualdo foi visto pela última vez na manhã do dia 28 de novembro de 2023, em Águas Lindas de Goiás.
Segundo o delegado Thiago Reis da Rocha, da 6ª DP (Paranoá), por volta de 14h do dia 29 de novembro, o policial fez o último contato com a família ao trocar mensagens por meio de um aplicativo.
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