Hoje logo pela manhã Israel voltou a promover uma onda de ataques aéreos na Faixa de Gaza, matando pelo menos um palestino e ferindo vários outros. Ontem quarta-feira (19), um ataque aéreo matou um deficiente físico, sua esposa grávida e a filha de 3 anos.
Os ataques ocorrem depois do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedir uma “significativa desescalada para encaminhar um cessar-fogo” com o Hamas, que controla Gaza.
Apesar do pedido dos EUA, que é o principal aliado de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que está “determinado” a continuar ofensiva “até que seu objetivo seja alcançado”.
Foi a primeira “divergência” pública entre os dois aliados desde o início dos confrontos, o que dificulta os esforços internacionais para chegar a um cessar-fogo.
Explosões balancearam a Cidade de Gaza, a maior da Faixa de Gaza, logo no começo da manhã. Israel fez ataques aéreos pesados em uma rua comercial da cidade, e chamas laranja iluminaram o céu.
Existem relatos de ataques aéreos também nas cidades de Deir al-Balah e Khan Younis. À proporção que que o sol nascia, os moradores de Khan Younis olhavam os escombros de pelo menos cinco casas destruídas.
Os militares de Israel dizem ter atingido ao menos quatro casas de comandantes do Hamas, visando “infraestrutura militar”, e também uma unidade de armazenamento de armas na casa de um combatente do Hamas na Cidade de Gaza.
11 moradores, que estavam dormindo em uma área separada por medo, ficaram feridos e foram levados ao hospital.
O porta-voz de um hospital próximo confirmou uma morte e disse que pelo menos 10 pessoas ficaram feridas em ataques durante a noite.