Foram cumpridos mandados nas cidades de Trindade, Goianira e Aparecida de Goiânia. Além das prisões, a polícia apreendeu um vasto material ligado a uma torcida organizada da capital.
Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (4) durante a operação ‘Fim de Jogo’, que investiga integrantes de uma torcida organizada que estariam envolvidos na agressão do frentista de um posto de combustíveis, no Setor Bueno, em Goiânia. O caso aconteceu no dia 20 de março, quando, segundo a polícia, Waldemar Pereira tentou separar uma briga entre torcedores..
Foram cumpridos mandados nas cidades de Trindade, Goianira e Aparecida de Goiânia. A operação foi realizada pelo Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), com apoio do Grupo Antissequestro/DEIC, Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) e Polícia Militar do Estado de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos estão sendo investigados por crimes de associação criminosa, roubo majorado e tentativa de homicídio. Além das prisões, foi apreendido um “vasto material” ligado a uma das torcidas organizadas da capital.
Relembre o caso
Câmeras de segurança de um posto de combustíveis localizado no Setor Bueno, em Goiânia, registraram as agressões sofridas pelo frentista Waldemar Pereira, que tentava separar uma briga entre integrantes de uma torcida organizada goiana.
A confusão teria começado após os suspeitos saírem de um jogo entre Goiás e Anápolis e irem até o posto abastecer. Segundo a polícia, ao verem um homem usando a camisa de outro time, começaram a agredi-lo.
O torcedor e o frentista agredidos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo).
Grupo de Proteção ao Torcedor (Geprot)
A Polícia Civil divulgou que o Geprot entrou em atividade nesta terça-feira (4) e pretende centralizar as investigações envolvendo torcidas e torcedores e monitorar jogos para prevenção contra crimes. O grupo deve contar, ainda, com uma lista de nomes de torcedores com histórico de violência, o que deve auxiliar a instituição nas apurações de ocorrências.
Conforme o secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum, que esteve presente na solenidade do anúncio da criação do Geprot, o grupo era o “elo mais forte que faltava na corrente de combate” aos que ele se referiu como “infiltrados”, apontados como causadores de violência e tumultos durante jogos de futebol em Goiânia e em Goiás.
A intenção é que o Geprot trabalhe com um apontado “banco de dados” que, segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Ganga, deve contribuir para a rapidez das investigações de crimes envolvendo torcedores e torcidas.