Suspeito chamou os bombeiros para tentar reanimar a bebê, dizendo que ela se afogou enquanto ele dava banho nela. Mas segundo a polícia, no atendimento, a equipe notou sinais de abuso sexual.
Um homem foi preso suspeito de estuprar e matar a enteada de 1 ano e 4 meses, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, o suspeito chamou o Corpo de Bombeiros para tentar reanimar a bebê, dizendo que ela se afogou enquanto ele dava banho nela. Mas no atendimento, a equipe notou sinais de abuso sexual.
O caso aconteceu no sábado (11). A delegada Sayonara Lemgruber, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), explicou que os bombeiros foram chamados pelo padrasto para atender a uma ocorrência de afogamento. No local, o homem explicou que estava dando banho na menina, quando ela se afogou e desmaiou.
A equipe tentou reanimar a bebê, mas não teve sucesso. Ainda durante o atendimento, um dos militares verificou um ferimento grande nas partes íntimas da menina, com sangramento ativo. Por conta disso, os bombeiros chamaram a Polícia Militar, que conduziu o padrasto até a Central de Flagrantes.
No local, a Polícia Civil fez a prisão em flagrante do padrasto por estupro de vulnerável e homicídio contra a enteada. A delegada afirma que, por enquanto, ainda apura para entender se a morte da menina foi consequência de um afogamento forçado.
Sayonara já ouviu a mãe e uma tia da bebê, mas ambas deverão ser interrogadas em breve novamente. O objetivo é confrontar as familiares com informações apuradas para saber se elas foram omissas ou coniventes com os abusos.
“A mãe narrou quando foi ouvida na Central de Flagrantes que já tinha notado alteração na genitália da criança, mas entendeu como normal. A tia, que tomou conta da criança durante dois meses, também constatou algumas alterações na genitália e levou até o posto de saúde, mas sem sucesso”, afirma a delegada.
A delegada completa dizendo que o padrasto passou por audiência de custódia no domingo (12) e a Justiça decidiu que ele continuasse preso preventivamente. Ela também orienta que, em caso de sinais de violência, o ideal é procurar a polícia.