As investigações tiveram inicio em setembro de 2022, quando ele foi preso em flagrante por descumprir uma medida protetiva contra a esposa e sua filha. Vítima contou que desde 2009 sofria abusos sexuais por parte do marido.
Um homem de 43 anos foi condenado a mais 50 anos de prisão por estuprar, torturar e ameaçar deixar a esposa na cadeira de rodas, em Goianésia, no centro do estado. Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram inicio em setembro de 2022, quando ele foi preso em flagrante por descumprir uma medida protetiva de urgência contra a esposa de 36 anos e sua filha de 19 anos.
A polícia informou que, no momento da prisão do acusado, a mulher contou que sofria abusos sexuais por parte do marido desde 2009. De acordo com o processo, a mulher era estuprada, submetida a práticas sexuais que não concordava, tinha os atos gravados e ainda era obrigada a ter relações com outros homens e mulheres contra a sua vontade. Além disso, ameaçava a filha de morte.
A esposa contou à polícia que conviveu com o autor dos crimes durante 21 anos e teve três filhos com ele. A vítima disse que registrou uma ocorrência após ser ameaçada de morte por ele em outubro de 2021, mas que durante o relacionamento ele era violento com ela.
O acusado foi condenado a mais de 48 anos pelos crimes de estupro, tortura, lesão corporal e perseguição. Também foi condenado a 3 anos de prisão por filmar sem autorização da vítima os atos sexuais e por ameaça. Além disso, ele tem que indenizar a vítima no valor de R$ 50 mil. A decisão é do juiz de Érico Mercier Ramos, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Goianésia.O acusado foi preso por perseguir a esposa em 27 de outubro de 2022, em Goianésia, no centro de Goiás. Segundo a Polícia Civil, um dia antes de ser detido, ele enviou mensagens para ela insinuando que a deixaria na cadeira de rodas. Um print mostra que ele usou emojis para intimidá-la
Durante a prisão, a mulher também denunciou o marido por crimes sexuais. De acordo com a PC, o homem ainda descumpriu medidas protetivas de urgência obtidas pela mulher e pela filha, de 19 anos.
A esposa contou à polícia que conviveu com o homem por 21 anos e que teve três filhos com ele. Ela disse que registrou uma ocorrência após ser ameaçada de morte por ele em outubro de 2021 e, na data, pediu medida protetiva contra ele, o que foi deferido pela Justiça. Apesar disso, ela disse que o marido não respeitou a decisão e a ameaçou para que ela voltasse a morar com ele.
A mulher relatou ainda que, na época, ele mandou mensagens e áudios para ela, por meio de um aplicativo de mensagens, a ameaçando e dizendo que a mataria com uma machadinha para quebrar a coluna dela e que usaria uma faca para deformar seu rosto. No mesmo dia, ele mandou os emojis.
A Polícia Civil informou que, no momento da prisão, encontrou uma faca e uma machadinha em um móvel perto da cama do casal.
A esposa ainda denunciou que, desde 2009, sofre violência sexual por parte do esposo, que a obrigava a arrumar mulheres mais novas para ele manter relações sexuais e que a forçava a também participar do ato.