Ativista social e filhas que morreram em acidente na BR-020 estavam em viagem de férias

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Henrique Aragão afirma que as vítimas eram bastante atuantes em causas sociais. O acidente aconteceu em um trecho da BR-020, em Flores de Goiás.

A ativista social e as duas filhas, que morreram em um acidente em Flores de Goiás, no nordeste goiano, estavam em uma viagem de férias. Segundo o amigo da família das vítimas, Henrique Aragão, elas saíram de Brasília, no Distrito Federal (DF), e iriam para o Pará, onde passariam as férias.

Rosita Watkins era namorada do ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Sydney Possuelo. Ela e as duas filhas, Karla e Michelle, morreram na terça-feira (5) após o carro em que elas estavam bater contra um caminhão em um trecho da BR-020, em Flores de Goiás.

O neto de Rosita, de 10 anos, também estava no carro e sobreviveu ao acidente sem lesões graves. “Ele passou pelos cuidados médicos e está bem”, afirma Aragão. O amigo afirma que a família aguarda o filho mais velho da ativista, que mora no Reino Unido, chegar para realizar o velório.

Quem eram as vítimas?

Aragão destaca que Rosita era cerimonialista e que trabalhou na embaixada britânica, em Brasília. “Ela era uma filantropa notória na cidade, pois tinha uma atuação muito forte na Cruz de Malta, que promove muitos almoços para pessoas carentes. Ela tinha muitos projetos em andamento”, lembra.

O amigo também conta que as filhas da ativista seguiram os passos da mãe e também tinham atuações sociais. “A Karla era jornalista, ativista dos direitos humanos e muito conhecida por sua atuação LGBTQIA+. Já a Michelle era arte-educadora e tinha um trabalho com crianças”, explica.

“Elas deixam um vazio muito grande onde atuavam”, enfatiza.

Acidente

O motorista do caminhão, de 34 anos, disse aos bombeiros que estava na direção oposta ao carro, seguindo para Formosa, enquanto o outro veículo seguia rumo à Bahia, quando aconteceu o acidente. A pista precisou ser limpa por causa do óleo que foi derramado.

Segundo os bombeiros, o motorista da carreta não apresentava lesões que exigiram hospitalização imediata, ele foi atendido no local e recusou o transporte para uma unidade de saúde. Detalham ainda que a motorista do carro foi arremessada a 3 metros do veículo.

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